domingo, 19 de maio de 2013

Parabéns para os policiais da Virada Cultural! sqn



Eu compareci pela primeira vez no evento ano passado e resolvi ir nesse ano também. Foi muito legal, me diverti bastante com as pessoas que foram comigo.
O problema da virada cultural não é exatamente os assaltos em si,  pois em todos os lugares que tiverem um alto número de pessoas juntas principalmente em locais abertos, pode ter certeza que algo vai acontecer; sejam assaltos, brigas e até mortes. Brasil né?




O problema de verdade é que não temos a quem e nem como recorrer quando acontece um assalto, furto ou roubo. Quem devia nos proteger ou pelo menos prestar algum auxilio mesmo que seja minimo, não o faz.

Haviam viaturas e alguns policiais espalhados em alguns pontos da virada cultural, mas os mesmos também podiam ser chamados de postes. Não saiam do lugar e todo mundo sabe que o que mais acontece nesse tipo de evento é o famoso "arrastão"
Eu presenciei um roubo feito descaradamente a poucos metros de distância  de dois policiais, os dois se encontravam literalmente de braços cruzados quando a vitima se aproximou deles não precisando dar mais que cinco passos.
 Eu achei que a situação não podia ficar mais bizarra, mas eu me enganei bonito.

 Um dos policiais falou o seguinte para a vitima:

- Agora já era, tem que tomar cuidado, o que você pode fazer é registrar um boletim de ocorrência só que não vai dar em nada.

O próprio policial estava desencorajando a pessoa a abrir um boletim de ocorrência, seria engraçado se não fosse trágico.

Eu como só estava, digamos assim, de plateia não ia me envolver, mas a vontade foi de perguntar o que diabos eles estavam fazendo lá, qual era a utilidade de tê-los ali?

Que nada nesse país funciona a gente sabe, mas isso aí já é o cumulo do absurdo.











sábado, 18 de maio de 2013

Salve Jorge e uma Lição de Vingança

"A vingança nunca é plena; mata a alma e envenena" foi a frase que eu e vocês decoramos por causa do Chaves (eu acho). É uma frase simples, mas que faz todo o sentido do mundo. Não pra realidade do brasileiro, é claro.


Salve Jorge foi uma novela que eu não assisti (somada às outras cinco ou seis que não acompanhei também), mas notícias sobre o assunto sempre há aos montes. Quem assiste ou não novela sabe que Salve Jorge não foi bem das pernas em nenhum momento, talvez porque a autora, a Glória Perez, foi ousada demais com o assunto escolhido para a trama ou porque os atores não se levaram a sério (há boatos de que a Vera Fischer, por exemplo, afirmou que seu personagem não tinha nada a acrescentar na novela, motivo pelo qual virou piada no twitter uma vez). Eu mesmo não sei de cabeça o nome de ninguém da história, muito menos a importância deles para a trama. Talvez a história não tenha sido de todo boa.

Por isso, em muitos casos, e inclusive nesse, a emissora responsável pela novela precisou apelar - e, ao que parece, foram muitas as apelações na trama. Quem é que não gosta de uma boa briga entre mulheres, por exemplo? Em Salve Jorge, houve várias. O público vai ao delírio quando vê sua protagonista preferida espancando a vilã megera, que sempre acabou com a vida dos outros, destruiu sonhos. Talvez por isso Glória Perez tenha escrito uma porção de cenas assim, e eu consigo me lembrar de ter assistido pelo menos umas três (não me façam procurá-las no youtube, vocês as assistiram e se lembram, pô).

Eu já achava isso um pouco forçado. Quer dizer, eu já vi briga entre mulheres com os meus próprios olhos, longe da televisão, mas não foram tantas assim. Pessoas normais - mulheres, principalmente - dificilmente brigam quando precisam resolver um problema. Ou estou enganado e vocês, mulheres, fazem isso nos bastidores? As que conheço sabem conversar e resolver o problema tranquilamente, nem que seja com uma ira contida. Na melhor (pior?) das hipóteses, aprendem apenas a ignorá-lo e seguem frente com a vida, atentando-se ao que há de melhor nela, e não ao que há de pior.

A vingança nunca é plena; mata a alma e envenena.

Esse final de Salve Jorge veio para pisotear nesse conceito, como não podia deixar de ser.

Eu não sabia, mas havia um personagem de nome Russo na novela que, acho eu, tinha o costume de estapear o rosto das prostitutas das quais tomava conta, as traficadas. Nada mais natural que elas se sentissem enfurecidas e humilhadas, afinal, quem é que gosta de apanhar? Imagino que uma revolta muito grande cresce-se dentro de uma pessoa que passa por isso. Mesmo assim, não acho que isso justifica a cena que eu vi. De jeito nenhum.

A personagem da Thammy Gretchen, que é uma policial um tanto ~suspeita~, que tomava conta do caso do tráfico de mulheres, permitiu que todas as garotas esbofeteadas durante tanto tempo esbofeteassem o tal do Russo, que estava preso por algemas especiais a uma cama. Disse algo sobre não poder ser descoberta, porque, muito provavelmente, isso que ela estava permitindo era proibido - por algum motivo importante, imagino. Mas ela não se importou. Portanto, uma a uma, as garotas foram esbofetear o homem preso à cama e se vingaram.

Um sonho realizado: sendo agarrado por muitas mulheres ♥
A vingança nunca é plena e blábláblá...

Pra que ensinar uma boa lição, não é mesmo, responsáveis por Salve Jorge? Afinal, achei que a prisão e a humilhação de ser exposto diante de todo o mundo por ser responsável por uma grande rede de tráfico de mulheres já fosse uma punição suficientemente boa. Não consigo pensar em algo pior do que perder o direito de liberdade e viver uma vida preso, mesmo com os benefícios da cama, comida e roupa lavada. Ser solto e não conseguir viver normalmente porque tem a ficha suja, sabe?

Não, o certo é se vingar no tapa.

Para uma novela que estava precisando de audiência, até que esse foi um belo final. Dar ao povo o que ele quer: linchar o vilão da história. Faz o público ir ao delírio e gritar de excitação!

Mas só nos ensina que, ao invés de perdoar ou pelo menos nos conformar com a punição que será concedida a alguém por algum erro que ele cometeu, o que temos que fazer é machucá-lo com os punhos. Jamais podemos deixar uma oportunidade dessa passar! Se alguém nos incomodou por tanto tempo, o certo não é ser melhor que ele e tomar uma atitude diferente sobre o caso. O certo é descer do nosso patamar e ser igual ou até pior do que o "vilão" da história.

Isso! Tem que bater mesmo! :D
Sei lá. Novela não é e nem nunca foi um meio de ensinar, não é mesmo? Nem sei por que me importei com isso.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Feliciano: o bode expiatório da vez


Há um ano alguém sabia quem era Marco Feliciano? Eu não sabia.
 Será que ninguém acha estranho o fato dele agora ser o assunto top do momento em todos os jornais de TV ?
Vamos aos fatos

Marco Feliciano possui vídeos onde mostra as suas opiniões sobre os homossexuais, sobre apóstatas e negros.
Os dois últimos vídeos que vi dele recentemente foi por acaso; ele se manifestou sobre como os Mamonas Assassinas eram má influencia para as crianças e o outro video que realmente me deixou chocada de verdade foi o que ele disse sobre a morte de John Lennon, no video ele dizia que a morte dele foi a punição por ter afrontado Jesus.

" O primeiro tiro foi pelo pai, o segundo foi pelo filho e o terceiro pelo espirito santo".

Não me choquei por ele falar do John Lennon e sim pelo que ele disse sobre punição. Acredito que grande parte da população que conhece Beatles, sabe que John Lennon foi morto a quatro tiros por um fã.

Aí veio o medo, uma pessoa não muito esclarecida digamos...Da realidade ouve uma asneira dessas e resolve seguir o que esse homem diz. O que já acontece muito por aí.

É importante lembrar que a maioria dos evangélicos já disseram que são contra as opiniões do Feliciano e deixaram claro que ele não os representa.

Sei que praticamente todo mundo sabe quem ele é, o que ele faz e o que ele anda dizendo, mas vocês não acham estranho uma pessoa do nada fazer declarações tão polêmicas uma atrás da outra sabendo que com o cargo que ele ocupa ele deve olhar por todos e imparcialmente?
Porque uma pessoa em sã consciência vai querer virar alvo da mídia, de protestos e ser praticamente odiado e servir de chacota  para grande parte da população?

Esqueçam aquelas loucas teorias de conspiração tá? Isso é sério.

Até uns dias atrás o nome do Feliciano estava na boca de todos os jornalistas de bancada, após ele declarar que só vai renunciar caso  José Genoíno e João Paulo Cunha (dois criminosos) renunciassem à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ,podem reparar, o nome dele não é mais tão falado ou até mesmo se quer é mencionado. Curioso não?
E o mais interessante nisso tudo é que o partido trabalhista impediu a renúncia do Feliciano... 
 O Feliciano realmente fala muita bobagem e não tem perfil para estar no cargo da presidência da CDHM, mas de todas as asneiras que ele disse até hoje, essa declaração de renúncia apenas se os dois petistas criminosos saíssem foi digno.
Está todo mundo jogando pedras nele mas até agora ele só disse besteiras, e os outros? Vamos rever as nossas prioridades?
É engraçado como os brasileiros têm memoria curta ou temos o índice de maior surto de alzheimer do planeta.










terça-feira, 9 de abril de 2013

Gosta de Musicais?

Vamos falar de entretenimento?

Conheço pouquíssimas pessoas que gostem de musicais tanto quanto eu. Enquanto elas dizem que musicais são chatos porque parece que a história "não vai", porque são demorados, porque as músicas são chatas e etc. e tal, eu acho genial a forma como alguns compositores conseguem encaixar músicas em um filme ou peça e ainda por cima contar uma história. Por essas e outras que, querendo ou não, procuro sempre estar ~antenado~ no assunto.

E nessa semana não é que calhou de ter algumas boas novidades do assunto? Não vou falar de Broadway, por mais que eu quisesse, mas não é preciso falar dela para falar de musicais, certo? Pois bem.

A primeira novidade que eu tenho sobre musicais, e creio que essa seja a mais empolgante, é que Smash estreou na TV aberta, pela Record. Para aqueles que estão cansados do habitual Todo Mundo Odeia o Chris, ou do CSI, é uma opção e tanto.



Smash é uma série com o dedo do Steven Spielberg, que narra os bastidores de um musical da Broadway sobre a Marilyn Monroe. Mostra como é feita a escalação do elenco, composição das músicas, intrigas entre produtores, enfim, é um drama com pitadas minúsculas de comédias e com imagens, músicas e desenrolares bem legais. Uma surpresa a cada episódio. Quase não é o tipo de musical em que os atores começam a cantar do nada... Mas apenas quase não é.

Se isso não te convenceu a assistir a série , bem, há grandes nomes no elenco. Poderia começar pela divertida Debra Messing (Sim! A Grace de Will & Grace), Megan Hilty e Christian Borle, veteranos da Broadway, Katharine Mcphee, aquela que quaaaase ganhou o American Idol, e uma participação pra lá de desnecessária sensacional da Uma Thurman.

Eu assisti e achei sensacional. Assistiria e assistirei tudo de novo, pode crer.

Smash passa às 00h15, nas quartas.
Agora mudando totalmente de rumo, outra série musical que vai estrear na TV, mas agora na TV fechada, para poucos, é Nashville, pelo canal Sony. Não faço a menor ideia de qual é a trama principal, mas é fácil subentender que se trata do dia-a-dia e dos dramas de algumas divas e possíveis divas da música country. A série, obviamente, se passa em Nashville, cidade referência do gênero musical (eu não sabia disso).


No elenco, Connie Britton, que conheci na primeira excelente temporada de American Horror Story, e Hayden Panettiere, essa que conheci de Heroes. Não conheço mais ninguém, mas saber que a Connie está na parada, pra mim, já foi suficiente para me fazer querer assistir a série.

Nashville irá ao ar às quartas-feiras, às 21h30, na Sony.

Agora, se você gosta de Glee, aqui vai um lembrete: na gringa, a série está próxima do fim. Ao que parece, faltam 5 episódios para o season finale. Ninguém sabe se a série será renovada para uma quinta temporada ou não, mas ficamos no aguardo e torcendo pelo melhor :D

Assisti a 4° temporada até o 4° episódio, e até que estava gostando?


Qualquer coisa, atualizo esse post.

Agora, para quem quiser uma dica que nada tenha a ver com a TV, aqui vai algumas.

Rock of Ages foi lançado há uns meses em DVD e Blu-ray. Para aqueles que não tiveram chance de assistir nas pouquíssimas salas de cinema em que ele foi lançado, é uma boa pedida. Engraçado e com músicas pra lá de sensacionais, o filme diverte bastante. Não deve ser levado tãããããão a sério assim, mas é como eu disse: diverte. Caso queiram uma resenha para norteá-los...

Se puderem, não assistam a versão estendida. Perde a magia da coisa.

Agora, para o pessoal de Sampa, a pedida, e acredito que todos já devam saber disso, é a peça d'O Rei Leão, no Teatro Renault. Produzida pelo Gilberto Gil e custando cerca de R$ 50 milhões (:O), a peça já saiu em tudo quanto é capa de revista e tem sido bem elogiada pela crítica. Com certeza, é algo que não deixaremos de assistir de jeito nenhum.


Para mais informações...

Há outro musical em cartaz em São Paulo que merece a sua atenção. Quase Normal, que parece não ter divulgação nenhuma, é uma peça que trata de uma família que tenta ser normal e resolver as desventuras do dia-a-dia, geralmente coisas que têm a ver com a bipolaridade da mãe da casa. É um musical que muitos dizem ser Rock 'n Roll, acredito que porque há guitarra nas músicas. A versão americana, cujo nome é Next to Normal, é muito elogiada e já foi bem premiada. Se a versão brasileira for fiel, aí há outra peça que não podemos perder.

Superboy and the invisible girl... ♫


Para mais informações...

E essas são as dicas de hoje. Se esqueci de alguma coisa, ora, por que não comentá-la?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Você se interessa pela mudança?


Todos os dias vemos noticias bombásticas na TV, em jornais e até através de uma conversa durante o almoço ou no fim da tarde.
Corrupção, assassinatos, abusos e roubos fazem parte das nossas noticias do dia a dia. Não só aqui como também ficamos sabendo dos mesmos tipos de noticias no exterior.
Eu gosto de acreditar que existem muitas pessoas que devem ver esse tipo de noticia e não achar normal e que tenham algum interesse em ver as coisas ao nosso redor mudarem.E dá pra cada um de nós ajudarmos de alguma forma.
 Jogando a utopia pra escanteio de "Vamos fazer um mundo melhor", dá sim pra gente contribuir para alguma mudança.


Existem dois sites (que eu conheço) de mobilização online - Avaaz e Change.org

"A Avaaz mobiliza milhões de pessoas de todo tipo para agirem em causas internacionais urgentes, desde pobreza global até os conflitos no Oriente Médio e mudanças climáticas. O nosso modelo de mobilização online permite que milhares de ações indivíduas  apesar de pequenas, possam ser combinadas em uma poderosa força coletiva"

Não só em causas internacionais; recentemente foi criada uma petição para o Impeachment do Presidente do Senado: Renan Calheiros.

E o Change.org - A plataforma de abaixo-assinados do mundo todo.

No Avaaz e no Change você mesmo(a) pode criar um abaixo-assinado.

Então... O que você vai mudar?


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pra Que Dizer Não?


Assim fica mais fácil, não?


É difícil contradizer alguém quando se é defensor da política de boa vizinhança. Há pessoas que levam isso tão a sério que preferem optar por ver qualquer situação, por pior que seja, por um lado positivo a ter que contradizer . São as mesmas pessoas que defendem que um assalto na rua de casa é bom porque nos deixa mais espertos, ou que quebrar a perna é bom porque nos deixa mais cautelosos. Ou que correr riscos na madrugada, ao caminhar pela cidade de São Paulo quando a maioria está dormindo, é bom porque te deixa mais corajoso. Não que esses sejam pensamentos errados, até porque um pouco de positividade sempre é bom, senão tanta negatividade só te deixa em casa e o faz não querer fazer nada.

Entretanto, há casos em que a negatividade se faz necessária, senão o Sr. Positivo acaba sendo tachado de idiota.

E, convenhamos, ninguém quer ser tachado de idiota, mesmo que isso ponha à prova algumas amizades. Mas quem nunca preferiu assentir com a cabeça ao invés de expressar com a boca o que pensava de verdade? Quem nunca fez isso porque temeu perder uma amizade ou magoar alguém? No mínimo, esse é o pensamento de alguém que se importa mais com os outros do que consigo próprio.

Não vou mentir e dizer que às vezes eu mesmo não faço isso, engolir um sapo só para não parecer grosseiro. Achamos que é melhor assim, porque antes manter a "calmaria" do que sustentar um princípio de discussão, não é mesmo? Pena que isso seja tão errado.

Não se fazer ouvido é o pior erro que algumas pessoas podem cometer, por medo de enfrentar conflito. Por exemplo, evitar chamar o gerente porque veio um fio de cabelo lindo e louro no meio da sua salada, só para não chamar um pouco de atenção, isso sim é ser idiota. Enquanto você come folhas de alface e engole fios de cabelo dizendo que aquele prato é saboroso, há pessoas rindo às suas custas. Muito melhor "chamar o gerente" e expressar sua perturbação, antes que se torne a personificação de uma piada, não?

Até porque, para alguém que gosta de si próprio, a filosofia do "Eu sou a pessoa mais importante para mim mesma" jamais deixa de ser seguida. Fazer o gosto alheio só para evitar um conflito é a pior babaquice a que alguém pode se submeter. É a pior traição que alguém pode fazer a si próprio.

Amizades podem acabar se você deixa de dizer algo porque não quer contrariar? É claro que podem. As falsas amizades, é claro, aquelas das quais você não precisa sentir falta nenhuma. Verdadeiras amizades não deixam de existir só porque alguma das partes negou algo.

A política da boa vizinhança pode até fazer sentido, desde que ela não prejudique ninguém. Se alguém é prejudicado, é bom que algo seja consertado, senão a vizinhança só é boa para algumas das partes, e não para todas, o que é, de longe, a coisa mais injusta que existe.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Revenge - Recomendo


"Infinity times Infinity"

Na primeira vez que eu ouvi falar de Revenge foi muito rápido mas guardei na memória, foi alguma reclamação do hiatos da série.
Como estamos na época de hiatos em praticamente todas as séries (incluindo as séries que eu curto) e a primeira temporada de Revenge completa tava lá discretamente no seu canto e disponível... Why Not?
Então antes de começar a assistir o piloto de Revenge eu acessei o site de séries e filmes de costume para procurar resenhas sobre a série; sim, eu não resisto a uma resenha...  E sim, tinha resenhas de Revenge; bom sinal.
 O Piloto da série já começou com clima de conspiração, gostei, e a cada momento ficava mais interessante.
 Enquanto eu estava me divertindo com as tensões da 1ª temporada, a Sony passava o comercial da chamada da 2ª temporada de Revenge e no comercial eles fizeram uma comparação com nada mais nada menos que Avenida Brasil, sim a novela do OI OI OI... Eu nunca assisti essa novela mas como eu sou adepta do uso de rede sociais como qualquer ser humano normal  com acesso a internet, eu meio que acompanhava involuntariamente com tantos posts, comentários e compartilhamentos que as pessoas faziam durante essa novela.


 Nota-se que pela repercussão devia ser boa e cheia de reviravoltas, pelo que eu sei a protagonista Nina com sua nova identidade volta após anos para se vingar de quem arruinou sua vida e de seu pai que faleceu e ela também tenta reviver uma paixão do passado certo?!

Bom eu também acabei de descrever a historia de Revenge.

É claro que historias de vinganças e novas identidades não são lá muito originais, mas até fugir do cliché se tornou o novo cliché então acho que devemos levar mais em conta como a historia é contada.

Tirando alguns pequenos exageros a la novela mexicana mas nada que comprometa a qualidade, Revenge é uma série muito boa. Recomendo.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Quando A Amizade Esfria

Amizade é uma coisa muito legal e, quanto mais duradoura, melhor. Não vou mencionar quantidade, porque então eu estaria tratando de um assunto um tanto suspeito, já conheço pessoas que são felizes com um ou dois amigos enquanto outras defendem que a felicidade está em ter, pelo menos, cem ou duzentos. Cada um acredita e vive o que quer. Então vamos nos ater à longevidade.
Estava eu assistindo a um episódio de Will & Grace outro dia – série de comédia no estilo sitcom que trata da vida de Will e Grace, um cara gay que mora com a melhor amiga - e me deparei com uma cena que me espantou um pouco. Entenda que, se me espantou, é porque eu entendi o que ela quis dizer e, portanto, reagi àquilo. Se o que dizem é verdade, que a ficção imita a realidade, então a minha reação foi natural. Ainda mais por já ter vivido algo parecido.
Depois de cinco temporadas, Grace finalmente vai se casar e deixar Will, depois de muito tempo que eles moram juntos. Claro que isso é uma quebra de rotina daquelas, ainda mais para Will, que vai perder uma amiga e agora aprender a morar sozinho (não foi com essa parte que eu me identifiquei). Então, alguns episódios depois, quando Grace e Will estão sem se falar há muito tempo e o marido dela está viajando, o que permite que ela quebre sua nova rotina para poder ver um amigo, eles voltam a se ver e têm todo o tempo para isso. Will inclusive prepara todo o cenário para que eles façam o que já estavam acostumados a fazer, como assistir a um filme, comer queijo e provar vinho, se não me engano. Como sempre fazia, Grace toma o sofá e joga as pernas sobre as de Will, dizendo que o filme pode ficar para outra hora e que eles deviam conversar, pôr as fofocas em dia. Will concorda.
Mas nenhum diálogo surge.
E é esse justamente o ponto do episódio e do meu post. Will e Grace perceberam naquele instante que, depois de tanto tempo, não tinham mais intimidade nenhuma com o amigo que consideravam BFF. Eles não sabem mais conversar e, pior, não sabem se portar na presença do outro, quando estão sozinhos. Se há como piorar ainda mais, eles dizem que são melhores amigos, e eu duvido que não sejam.
E quem nunca passou por isso?
Crescemos tendo amigos que consideramos melhores amigos de sempre. Tornamo-nos adolescentes, eles continuam ao nosso lado. Tornamo-nos adultos, eles ainda continuam lá, mas muitas vezes através de mensagens de celular, do Facebook e dos encontros que acontecem vez e nunca. Faz parte. A distância, afinal, faz com que toda a história que um par ou um grupo de amigos teve durante vários anos seguidos de repente não signifique nada, o que causa a frieza num encontro simples. Quem nunca passou por isso?
Afirmar que alguém é o seu melhor amigo e de repente não se sentir à vontade na companhia dele. Por que isso acontece? Porque não temos o que falar? Talvez. E por que não temos o que falar? Porque fizemos novos amigos e deparamos pensando que nossas novidades são bem mais interessantes para eles do que para os antigos amigos? Talvez.
O que se percebe, então, é que, por mais que desejemos que as amizades sejam duradouras e que aquele sentimento de companheirismo perdure por muitos e muitos anos, temos que engolir que as coisas não são assim na maioria dos casos. Conhecer novas pessoas faz com que dividamos nossas atenções em menores quantidades. Namorar ou casar, então, é um ótimo pretexto para que algum tipo de intimidade entre amigos se vá, porque a intimidade do novo compromissado deve ser destinada a outra coisa/pessoa. Não podemos ser hipócritas e afirmar que, quando conhecemos novas pessoas, as antigas, por mais que continuem lá, não perdem um pouco da importância.
Não que isso seja uma coisa ruim. Novas rotinas exigem mudanças de pensamentos e de atitudes. Essas mudanças fazem com que antigas amizades se tornem novas coisas. Estou dizendo que devemos deixar os antigos amigos, então? Claro que não. Temos que nos adaptar. Ou pelo menos adaptar a amizade. Se mudamos, não vamos conseguir levar uma conversa de maneira natural se agirmos como antes. Não somos mais aquele. Soaremos falsos e nosso sorriso vai ser tão amarelo que a conversa não vai ser prazerosa.
O que muito certamente vai fazer com que os encontros entre antigos amigos aconteçam com menor frequência ainda.
Há como não deixar que isso aconteça, mas esse é um sacrifício que poucos estão dispostos a fazer. É só aparecer mais.
Porque melhor do que fazer novos amigos é manter os que já temos e lembrar histórias antigas enquanto criamos novas com aqueles que nos ajudaram a ser o que somos. Não há como discordar disso.
E a série é muito legal, viu? Realmente aconselho.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

BBB e os Haters



Não tem como não falar desse programa nessa época do ano, é impossível não fazer algum comentário bom, ruim ou uma piada qualquer.

O motivo de eu escrever sobre ele é o seguinte.

Eu estava olhando a minha time-line do Facebook e me deparei com uma das milhões de "campanhas" (furadas) que pedem compartilhamento que dizia: " Vamos chegar a um milhão de compartilhamentos para tirar essa droga da televisão - Big Brother Brasil - Quem gostou da ideia compartilha"

E eu vi os comentários e como era esperado as pessoas falaram mal do programa, que deviam retira-lo e colocar "entretenimento mais útil", algo mais cultural enfim...

Meu comentário : A melhor maneira de retirar um programa do ar é simplesmente não assisti-lo.

 Por que isso não acontece? Por que o programa já ultrapassou a sua decima edição?

Porque tem público, a mídia não está nem aí se é cultural ou não, se o conteúdo que passa é legal ou apelativo, o que interessa são os lucros que eles conseguem com os patrocinadores.

E se tem público quer dizer que... Existem pessoas que gostam do programa (não é obvio?!). Então o que entendi da campanha " Eu não gosto então eu não quero que passe, quero algo que esteja de acordo com as minhas preferências"

Tem N coisas que podemos não gostar que é um direito nosso não gostar e não participar ou exercer e nesse caso não assistir MAS se você não gosta qual é a atitude a tomar? 

Não assista! Mude de canal ou melhor ainda. faça como aquela bela e extinta propaganda da MTV.

" Desligue a TV e vá ler um livro"