sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Falta de Inspiração





É frustrante quando isso acontece, parece que uma parte de você foi embora sem dia e hora pra voltar.
Você até que tem a ideia, o ponto inicial mas não consegue desenvolver...
Preguiça? Eu achei que fosse mas não, é mais complexo do que isso.
Descobri que um isolamento é necessário para focar e organizar as ideias, é um ótimo começo para trazer  a criatividade de volta, resolver os problemas que tanto incomodam e que lhe fazem pensar mais neles do que em qualquer outra coisa e é claro uma boa noite de sono.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Um Baseado, Por Gaga



Lady Gaga fumou maconha. Não é algo com o qual devêssemos nos surpreender, já que sempre imaginamos que, em algum momento, quem é famoso vai partir para esse lado. O problema é que ela fez isso ao vivo, na frente de uma multidão imensa. Opa.

Ao ver essa notícia em milhões de sites espalhados pela ~internet~, eu me perguntei o que é que ela tinha na cabeça. Quer dizer, eu e você sabemos que a Lady Gaga é um tanto excêntrica, que gosta de chamar a atenção, que tem certa tara por polêmicas, e confesso que eu até me divirto com todas essas coisas. A sociedade precisa de alguém que pague de ridículo - não no sentido perjorativo da palavra, mas no denotativo, que significa "algo digno de riso" -, para que nós próprios não façamos isso em tempo comercial. A realidade de um artista, geralmente, se torna a nossa realidade, porque nos espelhamos neles para vivenciar sonhos e fazer as nossas escolhas de vida. <~ Guarde bem essa frase.

Só não fiquei mais espantado com essa coisa toda porque, bem, ela escolheu Amsterdã como palco pra essa cena. Pra quem não sabe, a maconha é legalizada por lá, portanto, pra quem mora praqueles lados e que foi ao show do vídeo acima, vê-la fumar maconha não foi um choque tão grande assim, porque lá esse tipo de consumo é comum, desde que resposável. Os risos e aplausos, na verdade, eu tenho certeza de que foram porque todos eles sabem que, de onde Stefani Germanotta vem, a droga é proibida. Ela não estava desafiando nenhum governo local - diferente de uma certa cantora tem feito por aí [Madonna] - ao acender um cigarro de maconha em local público.

Mas até aí essa é a realidade de Amsterdã, conhecida por muitos jovens como o paraíso dos acessos ao que é ilícito e, por que não dizer?, dos prazeres proibidos.

Fico imaginando a quantidade de pais que ficou preocupada com essa notícia. Assim, para quem é adulto, como eu, assistir a esse vídeo não me causa nenhum efeito. Não vou sair por aí fumando maconha só porque uma cantora o fez. Mas esse não é o tipo de pensamento que crianças e adolescentes têm, gente que está crescendo e procurando em ídolos uma maneira de ser bem sucedido e de ser "legal". Uma vez que Lady Gaga tenha acendido um cigarro de maconha em pleno show, muitos desses jovenzinhos deve ter imaginado que devem fazer igual, se quiserem ser tão legais [e famosos?] quanto ela.



E esse é o tipo de jovem que não tem dinheiro para sustentar um vício, como acaba sendo o da maconha. Quer dizer, o vício, por si só, já é algo bem ruim, mas analisemos o contexto da situação.

Ter um filho que viciou-se numa droga é triste, porque você uma vida refém de uma erva, e não de um objetivo maior. Se já não bastasse esse tipo de "escravidão", vemos que esse jovem pode prejudicar não só a si próprio, como também a outras pessoas. Ou vocês vão querer defender que meu celular foi roubado outro dia porque o trombadinha que me assaltou precisava muito fazer uma ligação no momento?

E para os adultos, a meu ver, não há como se inspirar ou sequer confiar em alguém que é refém de um vício. Querendo ou não, esse tipo de adulto é rico em fraqueza. É preciso ser muito fraco pra deixar que uma droga faça parte da sua rotina, quando eu e você sabemos que ela traz mais malefícios do que benefícios.

Espero que isso tenha sido apenas uma encenação pra uma manchete de jornal e espero, também, que meus priminhos não pensem em querer fumar um baseado de uma hora pra outra, só porque viram esse vídeo.

Além do mais, Lady Gaga tem sido um exemplo de boa forma!

P.S.: Não é à toa que Amsterdã é escolhida como cenário para inúmeros filmes 18+ como O Albergue, não é mesmo?

UPDATE!:

A boa forma de Lady Gaga. Se quiser um corpo elegante como esse que ela tem ostentado por aí, a dica é: Dieta do Álcool. Imperdível essa, hein?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Bem do Jeitinho Brasileiro


Recentemente eu ouvi alguém dizendo:

 " Eu troquei as etiquetas das blusas que comprei e devolvi uma blusa pra loja aí troquei por uma mais cara"
A pessoa falou demonstrando um certo orgulho pela façanha, se achando a pessoa mais esperta do mundo.
Tenho certeza que situações como essa devem acontecer a torto e a direito; como também não devolver o troco a mais da padaria, tentar tirar vantagem da ignorância ou ingenuidade de alguém, votar em algum candidato por receber algo em troca... E por aí vai...

No meu penúltimo post eu falei sobre politica e como nós devemos levar mais a sério o voto.

Mas pelo visto não temos do que reclamar, os políticos são o retrato vivo de nós mesmos, das nossas atitudes.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Resident Evil: Retribuição

Alice, olhe pra cá! Estamos aqui!
Não sei se um dia os filmes de Resident Evil realmente mostraram o que é o jogo de mesmo nome. Eu joguei Resident Evil 1, 2, 3 o 4 e o 5 - menos qualquer outro título que não tivesse esse nome -, portanto, como fã da série e baseando meu conhecimento da saga nesses títulos, digo que não há filme de Resident Evil que me remeta ao jogo. Simplesmente não há. Talvez o que tenha chegado mais próximo disso tenha sido o segundo filme. O problema é que Resident Evil: Retribuição chega a ser uma verdadeira ofensa quanto a isso.

Adoramos filmes de ação e por isso lotamos salas de cinema. Não que apenas houvesse esse tipo de pessoa na sala em que assisti ao Resident Evil 5. Tenho certeza de que havia fãs também. Fãs que gostam de um bom filme de ação, imagino, porque, se fosse por conta da história, acho que ninguém estaria lá. Talvez ousássemos dizer que os filmes anteriores tivessem referências bem bacanas sobre o que há no jogo e tudo mais e talvez inclusive assustíssemos aos anteriores esperando nos lembrar daquilo que já jogamos. Mas não estou falando nenhum absurdo quando digo que isso não acontece, certo?

Fui positivo quanto ao Resident Evil: Afterlife e saí do cinema pensando em dizer que sim, foi um filme bom, mas fato é que, hojeia, preciso tomar coragem e dizer que isso é uma imensa mentira. A saga de Resident Evil nos cinemas é como uma fanfic filmada e dirigida por alguém que parece não entender o mínimo sobre o Resident Evil da Capcom. Ou isso ou ele apenas se sente no direito de ignorar tudo, resolvendo criar uma história a parte e colocar a alcunha de Resident Evil nisso.

Retribuição tem nomes e citações que nos remetem aos jogos de Resident Evil, mas seria melhor que tudo isso não tivesse sequer aparecido. Temos Leon Kennedy, Ada Wong, Barry Burton, Jill Valentine, Albert Wesker, mas no que isso é bom? Em nada. Temos ali personagens alheios à história do jogo, que apenas têm os nomes e as aparências de alguns personagens. Imagino que o diretor tenha imaginado que colocar tais personagens para matar centenas de zumbis com uma trilha sonora muito boa fosse ser um presente pra quem é fã do jogo. Eu achei ofensivo.

E eles já tinham feito isso em filmes anteriores, principalmente no quarto. Quer dizer, você há de concordar que colocar Claire e Chris Redfield num mesmo filme deveria ser a melhor coisa já feita no cinema! Contudo, eles transformaram isso em uma grande bullshit. Galera, o Chris é o protagonista mais sensacional dos jogos!, mas, no filme, ele é um imenso nada! Afinal, Alice toma todo esse papel badass para si!

Retribuição não tem história nenhuma. Posso dizer de antemão que o único objetivo de Alice, feita pela muito bela e, por que não dizer?, talentosa Milla Jovovich, é deixar a Umbrella Corporation enquanto obstáculos vão aparecendo em seu caminho. Só. E não há exagero quando digo que não há diálogos nesse filme, porque realmente não há. Durante toda a uma hora e meia de duração que ele tem, só vemos e ouvimos tiros e explosões enquanto os personagens, que devíamos amar, se matam para acabar com eles. Literalmente.

Temos um final sensacional, então, mas você se pergunta: afinal, por que assisti esse filme? Porque sou fã de Resident Evil, seria a resposta, no entanto, como fã, vejo que eu devia tê-lo ignorado. É decepcionante.

Temos ali lindas imagens filmadas, com cenas de ação maravilhosas e de tirar o fôlego (?), mass só. Se o que você procura é uma boa história, mantenha-se longe desse filme, porque você não vai encontrar nenhuma!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros!


Com atraso de alguns dias, mas estamos aqui!

A imagem que foi vendida de Abraham Lincoln, através de trailers, imagens de divulgação e até de sinopses, era que esse filme podia parecer um pouco sombrio. Colocar que Tim Burton faz parte da produção, ainda, é lembrar que uma legião de fãs de filmes sombrios correriam para o cinema em busca de algo que lembrasse as outras produções desse diretor. Mas não é bem assim - não que isso seja uma coisa ruim, longe disso.

Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros conta a história do presidente de mesmo nome, que defendia que não houvesse escravos nos Estados Unidos e que talvez por isso tivesse sido eleito. O filme é baseado num romance homônimo que é um mash-up da realidade - porque, até onde se sabe, Lincoln não foi caçador de vampiros. Quando sua mãe morre para as mãos de um, ele se sente no dever de vingá-la, o que o motiva a aprender a lutar contra essas criaturas e até a governar um país sob o pretexto de libertar os escravos, que têm sido a principal fonte de alimento para esses vampiros. Essa é uma sinopse tão simples quanto o é o filme.

Veja bem, é um filme simples, mas nem por isso ruim. Confesso que fui ao cinema esperando um épico cheio de batalhas, com músicas tocantes ao fundo e tudo mais. Há as batalhas, que são muito bem encenadas e criativas - apesar de mentirosas (rs). As lutas são como danças que você sente prazer em acompanhar. Não sei quem foi o responsável pelos clímax, mas são todos tão excelentes que empolgam. Rápidos, com focos distintos, modos de filmagens diferentes, basicamente fora de qualquer clichê já utilizado. Não que eu não tenha percebido alguns "traços" de Zack Snyder ali, uma vez que esse diretor também tem gosto voltado para ação com cenas que oscilam entre câmera rápida e lenta a todo instante. Como em Sucker Punch.

A história, que não é muito elaborada e nem muito original - mas que nem por isso ruim - é contada com pressa. Não é que eu tenha cronometrado, mas se tem a impressão de que não há cena ali que dure 2 ou 3 minutos. É como ler um livro de capítulos curtos, e talvez seja por isso que se tem a impressão de que o filme é bem rápido. Quando você percebe, bem, o filme já acabou.

Não há atuações majestosas ou dignas de atenção maior, porque os personagens não são tão elaborados assim. São simples, como é o roteiro. Traições, amizades e outras coisas são tratadas bem superficialmente, tanto que você não sente que há importância nessas relações, que muito provavelmente não são e nem nunca foram o foco da trama. Mas até aí vai de você dar a importância necessária ou não.

Há acontecimentos que acabam sendo mais importantes do que os próprios diálogos, que não ensinam nada que você já não tenha aprendido com outros filmes. A prova disso é que o final, por si só, é uma sacada genial, e não estou falando apenas da última cena, mas também de todas as outras que precedem esse desfecho. É uma sucessão de referências que chegam a dar arrepios para quem conhece o contexto de Abraham Lincoln.

É um filme bom. Excelente? Depende do que você procura. Não temos um vilão tão marcante assim para dizermos que as batalhas nos empolgam porque queremos vê-lo derrotado. São empolgantes porque são lindas e os efeitos especiais são muito bons! É um filme divertidíssimo pra se assistir com a família e comentar o que se vê enquanto sangue voa pela tela!

Mas não assista com as crianças. A menos, é claro, que queira que ela se traumatize com as imagens dos vampiros, que são horríveis nesse filme.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Exigência da Atitude




Esperar algo de alguém... Sempre é a mesma carta jogada na mesa.
Atitude.
Chega a ser engraçado de tão irônico que é. Alguém lhe cobra uma atitude simplesmente pelo fato de que não quer toma-la e joga a responsabilidade pra você.
Pura lógica...
Muitos fazem isso, talvez por orgulho mas o resultado é que ninguém toma atitude nenhuma.
Todos perdem.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

E Demi Lovato Nos Surpreende



Sim, pelo menos eu me surpreendi.

Acontece que, até outro dia, eu admirava e muito a Demi Lovato, não só por ela sempre sempre ser uma cantora carismática como também pela história que ela tem, em relação aos problemas que ela sofreu, coisas que você pode encontrar no Google. Até as músicas dela - algumas - eram bem legais, afinal, quem nunca chegou perto de chorar com Skyscraper? É, eu também não, mas a música é emocionante.

Mas então ficamos sabendo que ela entrou para o elenco de The X Factor - não que ela tenha sido a única, já que há quilos e quilos de notícias de cantoras "divas" que querem/vão entrar como juradas nesse tipo de programa, nomes que envolvem desde Britney Spears até Nicki Minaj. Isso tem alguma relação com o fato de que muito provavelmente Jennifer Lopez se tornou a mulher mais influente do mundo por justamente ter feito parte do American Idol? Jamais saberemos.

Fato é que esses programas de talento nem sempre são o que parecem. Vejam bem, quantos de vocês assistem American Idol por causa dos talentos que podem surgir ali? E quantos de vocês sabem de notícias de alguém que venceu um reality show como esse (sem mencionar Kelly Clarkson, ok?)?

Mas e se eu perguntar quantos de vocês conhecem algum vídeo polêmico sobre esses programas, lançado no youtube por algum anônimo? Todos nós conhecemos.

Esse da Demi Lovato discutindo com um calouro é só mais um, mas chamou a minha atenção pela frase que ela diz. Quer dizer, para uma menina que vende (vendia?) em La La Land que nunca mudaria por causa da fama, até que ela está se saindo uma excelente hipócrita ao dizer a um calouro que sonhos não são pra qualquer um. Quer dizer, quem é ela para dizer a alguém que, por mais que sonhemos, não somos todos os que temos as chances de ter um sonho realizado?

É nesse momento que percebo o quanto Demi Lovato mudou. É claro que parte da coragem que ela tomou de dizer o que disse ao rapaz, em frente a centenas de pessoas que logo mais se tornariam milhões de telespectadores, veio do fato de que ela também quer ter parte na polêmica do programa, mas ainda assim. Não sei se é porque ela é a mais nova do programa e, portanto, a menos "vivida", mas está aí uma cautela que ela devia ter tomado.

Não sei o que aconteceu antes de ela ter proclamado essa frase que se tornará clássica algum dia, sobre como sonhos não são pra qualquer um, mas mesmo que o calouro tivesse sido a mais grossa de todas as pessoas, não consigo pensar num motivo plausível para ela ter agido igual. Se se sentiu humilhada, por que não pediu que ele apenas deixasse o palco? Afirmar que sonhos não são pra qualquer um é algo que não afetou apenas o rapaz que recebeu a frase, mas tenho certeza de que afetou também milhares de outras pessoas, inclusive fãs dela, que agora devem estar desnorteados.

Você já foi mais inspiradora, Demi Lovato. E agora você é o quê?

P.S.: Não vou comentar o fato de a Britney Spears ter se doído com a menção do autotune, porque, cá entre nós, isso é uma piada por si só.