terça-feira, 13 de novembro de 2012
Isadora e seu Diário de Classe
A coragem dessa menina ganhou repercussão
Isadora de 13 anos é uma estudante de escola pública que ficou conhecida por criar uma pagina no Facebook relatando as condições que se encontram a instituição onde ela estuda. Foi motivada a criar a pagina após ver uma menina escocesa de 9 anos usar um blog para reclamar da merenda de sua escola, a página da Isadora relata coisas mais sérias como a infra estrutura por exemplo.
A atitude dessa menina é louvável, muitos queriam ter a coragem que ela teve/tem para se manifestar, alguns felizmente tem, tanto que agora a Isadora virou inspiração para outras pessoas criarem suas próprias paginas para relatarem o que acontece em suas escolas.
Hoje com mais de 400 mil pessoas seguindo o Diário de Classe, Isadora já participou de programas de TV para dar entrevistas e campanhas em prol da educação. Junto com a notoriedade que ela vem recebendo veio as represálias também...
Com toda a repercussão que a pagina teve, haviam/há pessoas que por motivos (não tão bem) esclarecidos não queriam/querem a pagina no ar, pessoas incluindo colegas da escola, funcionários da escola e pessoas não envolvidas diretamente mas com uma visão contrária a proposta da página.
Por que? Qual o problema?
Pelo o que eu acompanhei até agora, a Isadora, seus pais e amigos já foram ameaçados e houve até um ato de violência onde a avó de Isadora sofreu as consequências.
Existem pessoas que afirmam que a pagina é feita por adultos, possivelmente pelos pais de Isadora e que ela só está servindo como bode expiatório. Eu acredito que não, uma menina de 13 anos tem total competência para criar uma pagina na internet e mostrar as condições do lugar onde ela passa a maior parte do seu tempo.
Como já havia dito a atitude dela é louvável e é uma vergonha que ninguém tenha feito isso antes.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
American Horror Story Vai ao Hospício
Com licença, chorando |
Mas também não é tudo mar de rosas, tenho que confessar. Para um fã casual da série, que assiste um episódio e outro e que apenas queria saber no que ia dar essa segunda temporada, talvez estivesse tudo bem. Era apenas uma segunda temporada. Mas fãs ou apenas acompanhadores de Ryan Murphy sabem que as coisas não são bem assim no que diz respeito às séries das quais ele é responsável, já que ele é bem famoso por fazer excelentes primeiras temporadas!, mas decepcionantes temporadas seguintes. Os fãs de Glee que o digam.
Mas eu realmente estava positivo quanto à essa estreia. Quero dizer, para quem assistiu a primeira temporada, que foi sensacionalmente excelente!, a empolgação era inevitável. Se você não assistiu ainda a primeira temporada de American Horror Story, saiba que está perdendo uma história muito boa. Com drama, terror e personagens tão bem criados, tanto por criadores quanto pelos próprios atores, que levam tudo a sério, como deve ser, American Horror Story foi simplesmente uma série nota 10, sem sombra de dúvidas. Teve um final nota 9? Teve... Mas não foi nada que não tenha tornado o desenvolver da trama algo tão bom. Era o tipo de série que simplesmente não dava para abandonar.
Com a notícia de que parte do elenco ia estar de volta, e como parte do elenco de volta se entende a melhor parte do elenco - estamos falando aqui de Evan Peters, Zachary Quinto e Jessica Lange, essa inclusive premiada como melhor atriz de minissérie dramática no Emmy Awards desse ano -, grandes coisas vinham por aí! E realmente vieram.
Em vista da primeira temporada, Asylum parece uma série ainda mais adulta. Enquanto a primeira temporada narrava acontecimentos de forma mais lenta, praticamente em um único cenário, com dramas mais bem trabalhados e personagens fortemente marcantes, a Asylum parece querer chamar a atenção por outros motivos. Os personagens fortemente marcantes continuam lá, embora em menor quantidade, mas o que se destaca nessa trama toda, pelo menos no primeiro episódio, são os acontecimentos e assuntos tratados, que são chocantes por si só. Vemos aí possíveis abduções por ETs, romances que são mantidos apenas dentro de uma casa, longe dos olhares alheios, por motivos de preconceito, como é o caso do protagonista branco com sua esposa negra e a escritora de um jornal e sua namorada, e o hospício mantido por freiras estranhamente rigorosas e com costumes de se duvidar. Há inclusive uma cena em que a freira principal, a comandante da coisa toda, insinua uma cena de amor com um padre.
Não vejo a hora de saber o que tá acontecendo aí... |
São coisas assim que se lembra do primeiro episódio. Não houve diálogos muito profundos e nada que pudesse ser aprendido enquanto as cenas se desenrolavam. Na verdade, tudo acontece tão rápido que eu me senti assistindo a um videoclipe, e não a uma série. Acredito que foram quarenta e dois minutos de duração, mas eu me senti assistindo apenas vinte. Não que isso seja uma coisa ruim, longe disso!, até porque isso significa que eu me envolvi tanto que nem senti o tempo passar. O que acontece é que as cenas em si são rápidas demais, com vários enfoques de câmeras de uma vez só, talvez porque o diretor daquilo achou que essa "manobra" fosse ampliar ainda mais o que se pode ver de uma cena.
Aí, não temos um começo com aquele "clima de começo", quando vamos conhecendo os personagens pouco a pouco e vamos sentindo a tensão que eles sentem... Tudo já está pronto e somos jogados naquele universo do jeito em que ele já se encontra. É possível até pensar que houve algum episódio antes daquele, o que nos faz ter a sensação de que estamos perdendo algo. Deve ser o que se sente sobre uma série que acabou de começar, já que essa não tem vínculo nenhum com a primeira temporada.
Percebi que há vários pontos altos em Asylum. Por exemplo, há algumas dúzias de mistérios apresentados nesse episódio e vários personagens dos quais queremos saber qual é a história. Não sei quanto aos demais, mas me deparei realmente interessado em saber o passado de alguns dos "loucos" que estão naquele hospício, e acho que esse vai ser um desenrolar bem interessante. Não há falta das coisas insanas, que nos fazem franzir o cenho e perguntar "Mas que droga é essa...?", marca registrada de toda e qualquer série do Mr. Murphy. Sim, eu sentiria falta disso se não estivesse lá. Além disso, há vários personagens interessantes, realmente interessantes, o que dá prazer em assistir a série. Certamente, é uma história que muita gente vai querer voltar a acompanhar.
Claro que o mundo inteiro estava esperando para voltar a ver o Evan Peters - exceto eu -, mas eu esperava mesmo era pela Jessica Lange, atriz pela qual me deparei apaixonado de uma hora para a outra, durante a primeira temporada. Mesmo assim, não foi ela quem me prendeu verdadeiramente em Asylum... Por incrível que pareça, Sarah Paulson e sua escritora em busca de um furo sobre o hospício me cativaram. Tem grandes chances de ser a minha personagem preferida nessa coisa toda. Estou positivo quanto à ela.
Mas há pontos negativos também. Por exemplo, Lily Rabe, que fez uma fantasma louca na primeira temporada, que chorava o tempo inteiro, era a minha personagem preferida, justamente porque era tão exageradamente atuada, o que a tornava perfeita. Gostava de vê-la durante a série, era o tipo de personagem que prendia a minha atenção. Quando vi seu nome na segunda temporada, soltei vivas para o céu. Contudo... Tá aí um problema. O personagem que ela pegou, de uma freira com problemas de autoconfiança, que tem medo de tudo e de todos o tempo inteiro, não caiu como uma luva e parece que não vai chamar a atenção do público. Espero que isso seja mudado.
Além disso, Adam Levine e uma atriz que não conheço aparecem na série como convidados também, logo no início. Invadindo os escombros do que um dia foi aquele asilo, no futuro, eles exploram tudo e conversam enquanto fotos são tiradas, enquanto cenas de sexo acontecem aqui e ali. Foi interessante? Não. A meu ver, foi tudo tão porco e acontecido com tanta rapidez que não me interessou. Achei descartável, como se não precisasse deles na série. Mas tenho certeza de que o vocalista do Maroon 5 chamou bastante atenção para novos telespectadores.
A grosso modo, foi um piloto bom, mas diferente demaaaaais do que foi a primeira temporada. Senti falta de um clima mais "família" da coisa, uma produção mais organizada e tudo mais, mas se você prestar atenção apenas no desenrolar da série, talvez não se queixe desse tipo de coisa. Não é uma série pra todo mundo, diferente da primeira. Essa parece que vai envolver milhares de outros tabus, coisas que pessoas comuns não estão acostumadas a lidar. Não estamos falando de um romance simples e um problema conjugal, mas de uma história que envolve loucos, e não só os que são tratados no hospício, como os que trabalham nele também.
É tudo tão interessante que, olha, cadê esse segundo episódio?
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
O Formato de Atividade Paranormal
Hunter, como você ficou grande! |
Certo, essa foi uma resenha sucinta. Mas falemos agora sobre o que eu realmente quero falar sobre Atividade Paranormal.
Em nenhum momento Atividade Paranormal foi vendido - no sentido de divulgado - como um filme cheio de histórias e dramas e bons acontecimentos. Como um filme que causa sustos? Sim. Como um filme recheado de ação? Acho impossível um terror ser reconhecido como algo bom se só tiver as suas cenas de ação. Se não tivermos tempo para nos importar com os personagens que estão ali mostrando suas vidas para que possamos "gostar" deles, duvido que qualquer cena de ação faça sentido. Mas Atividade Paranormal tem algumas. São sutis, simples, por vezes curtas, mas suficientemente marcantes, porque é isso o que toda a gente que trabalha por trás do filme sabe fazer. Eles não querem te causar medo o tempo inteiro, até porque isso seria cansativo e enjoativo. Eles querem fazer boas cenas de terror para que algo que dura em torno de dois minutos pareça uma eternidade para um cérebro que vê tanta tensão de uma vez só.
Portanto, basicamente, Atividade Paranormal nada mais é do que suas cenas de terror filmadas de maneira profissionalmente amadora. É por isso que é reconhecido e é por isso que lota salas de cinema ao redor do mundo. Não se trata de uma história original ou muito menos complexa. Temos o argumento de uma série de famílias que sofrem a consequência de um "ser" maligno que começa a mexer com suas rotinas, e tudo o que podemos esperar de um filme com essa premissa é ver as consequências disso. Não há desenrolar, não vai haver drama. Nossos personagens vão simplesmente se postar lá e viver enquanto percebem que morrem de medo de algo que não podem ver.
Mas não é assim que pessoas que lotam cinemas enxergam o filme. Para a finalidade que tem, Atividade Paranormal é, sim, um filme perfeito, mas acontece que a Geração Vingadores* está acostumada com filmes que têm dez minutos de diálogo e pelo menos quatro horas e meia de ação, porque é mais empolgante. Não, eles não querem saber que vontades têm os personagens apresentados ou muito menos como funcionam suas relações. Qual é a rotina deles? Pra que saber de tudo isso? No que diz respeito ao AP, então, o que se deseja por parte deles é que, pelo menos a partir do minuto dois do filme, os personagens já comecem a voar pelos ares ou que pelo menos algum homem tenha seu pescoço quebrado por alguma entidade. Do contrário, "Que filme chato!".
É o pessoal que não sabe assistir filme. Vão ao cinema pela farra, mas tratam o que está sendo passado na tela como qualquer merda, sendo que eles pagaram por isso. Aquecem uma cadeira e, de minuto em minuto, fazem alguma piada com a cena que está sendo passada. Sendo desrespeitosos, é claro. Com os atores? Com os diretores? É claro que não! Desrespeitosos com todos aqueles que infelizmente - felizmente? - estão ali para acompanhar de verdade o filme. As piadas quebram o clima que a obra tem e as risadas fazem com que a credibilidade do filme, que era para ser aterrorizante, seja testada. Afinal, estamos assistindo um filme que é engraçado mesmo ou estão vendo graça onde não existe?
É uma pena ter que desistir um dia de assistir filmes tão bons quanto esse no cinema por causa de uma grande quantidade de gente que não está na sala de cinema com os mesmos objetivos que você. Assistir Atividade Paranormal em DVD pode até ser legal, mas a experiência no cinema é inigualável, com todo aquele som e a qualidade de imagem. Mas aceitar voltar a esse ambiente depois do que aconteceu é compactuar com o fato de que pode ser que eu venha me assustar em algum momento, mas que ao mesmo tempo existe a possibilidade de eu mais me irritar do que me divertir com o filme. Não por causa do filme, é claro, mas por causa de quem está ao meu lado.
É preciso aprender a assistir filmes, galera!
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*Por Geração Vingadores, entende-se aquele pessoal que não se entedia de maneira alguma com o filme d'Os Vingadores, mesmo com ele tendo pouquíssimos diálogos e/ou dramas e só cenas de ação sem fim, como numa brincadeira de bonecos na imaginação de uma criança.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Por que tanto alarde em 50 Tons de Cinza?
Já faz um bom tempo que eu ouço falar desse livro...
"Fifty Shades Of Grey"
Quando me falaram do livro eu não dei muita atenção, só sabia que era uma fanfic de Crepúsculo (por isso não dei atenção) e por se tratar de uma fanfic eu achei que era uma historia que ainda pertencia ao mundo dos vampiros.
Aos poucos eu percebi que a obra estava ganhando notoriedade e depois levei um choque ao ver muitas pessoas lendo o livro.Fui na Bienal do livro em São Paulo onde havia uma estande enorme de 50 tons de cinza, OK, o que me chamou a atenção é que muitas pessoas não sabiam do que se tratava, tanto que eu presenciei uma mulher comprando o livro para sua filha de aproximadamente 10 anos de idade.
Nada mais natural do que saciar a sua curiosidade. A questão é por que esse livro fez tanto sucesso?
Eu li o livro para tentar responder a minha pergunta. Imposição da mídia? Será?
O enredo é ambientado no universo BDSM, até aí tudo bem, não é o primeiro e nem vai ser o ultimo livro erótico publicado no mundo, mas não entendi porque 50 tons fez tanto sucesso, não entendi mesmo.
O livro é muito mal escrito, cansativo por seus diálogos bobos e incríveis no mal sentido da palavra. Nem é necessário mencionar os clichés.
Não culpo a autora, ela não tinha nenhuma pretensão de publicar um livro da sua fanfic.
Se as pessoas resolveram se aventurar pela primeira vez em leituras BDSM pode até ser que 50 tons sirva para um inicio de leitura.
PS: Mesmo assim existem livros muito melhores que esse, como por exemplo
A trilogia Bela Adormecida - Anne Rice
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
A Falta de Inspiração
É frustrante quando isso acontece, parece que uma parte de você foi embora sem dia e hora pra voltar.
Você até que tem a ideia, o ponto inicial mas não consegue desenvolver...
Preguiça? Eu achei que fosse mas não, é mais complexo do que isso.
Descobri que um isolamento é necessário para focar e organizar as ideias, é um ótimo começo para trazer a criatividade de volta, resolver os problemas que tanto incomodam e que lhe fazem pensar mais neles do que em qualquer outra coisa e é claro uma boa noite de sono.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Um Baseado, Por Gaga
Lady Gaga fumou maconha. Não é algo com o qual devêssemos nos surpreender, já que sempre imaginamos que, em algum momento, quem é famoso vai partir para esse lado. O problema é que ela fez isso ao vivo, na frente de uma multidão imensa. Opa.
Ao ver essa notícia em milhões de sites espalhados pela ~internet~, eu me perguntei o que é que ela tinha na cabeça. Quer dizer, eu e você sabemos que a Lady Gaga é um tanto excêntrica, que gosta de chamar a atenção, que tem certa tara por polêmicas, e confesso que eu até me divirto com todas essas coisas. A sociedade precisa de alguém que pague de ridículo - não no sentido perjorativo da palavra, mas no denotativo, que significa "algo digno de riso" -, para que nós próprios não façamos isso em tempo comercial. A realidade de um artista, geralmente, se torna a nossa realidade, porque nos espelhamos neles para vivenciar sonhos e fazer as nossas escolhas de vida. <~ Guarde bem essa frase.
Só não fiquei mais espantado com essa coisa toda porque, bem, ela escolheu Amsterdã como palco pra essa cena. Pra quem não sabe, a maconha é legalizada por lá, portanto, pra quem mora praqueles lados e que foi ao show do vídeo acima, vê-la fumar maconha não foi um choque tão grande assim, porque lá esse tipo de consumo é comum, desde que resposável. Os risos e aplausos, na verdade, eu tenho certeza de que foram porque todos eles sabem que, de onde Stefani Germanotta vem, a droga é proibida. Ela não estava desafiando nenhum governo local - diferente de uma certa cantora tem feito por aí [Madonna] - ao acender um cigarro de maconha em local público.
Mas até aí essa é a realidade de Amsterdã, conhecida por muitos jovens como o paraíso dos acessos ao que é ilícito e, por que não dizer?, dos prazeres proibidos.
Fico imaginando a quantidade de pais que ficou preocupada com essa notícia. Assim, para quem é adulto, como eu, assistir a esse vídeo não me causa nenhum efeito. Não vou sair por aí fumando maconha só porque uma cantora o fez. Mas esse não é o tipo de pensamento que crianças e adolescentes têm, gente que está crescendo e procurando em ídolos uma maneira de ser bem sucedido e de ser "legal". Uma vez que Lady Gaga tenha acendido um cigarro de maconha em pleno show, muitos desses jovenzinhos deve ter imaginado que devem fazer igual, se quiserem ser tão legais [e famosos?] quanto ela.
E esse é o tipo de jovem que não tem dinheiro para sustentar um vício, como acaba sendo o da maconha. Quer dizer, o vício, por si só, já é algo bem ruim, mas analisemos o contexto da situação.
Ter um filho que viciou-se numa droga é triste, porque você uma vida refém de uma erva, e não de um objetivo maior. Se já não bastasse esse tipo de "escravidão", vemos que esse jovem pode prejudicar não só a si próprio, como também a outras pessoas. Ou vocês vão querer defender que meu celular foi roubado outro dia porque o trombadinha que me assaltou precisava muito fazer uma ligação no momento?
E para os adultos, a meu ver, não há como se inspirar ou sequer confiar em alguém que é refém de um vício. Querendo ou não, esse tipo de adulto é rico em fraqueza. É preciso ser muito fraco pra deixar que uma droga faça parte da sua rotina, quando eu e você sabemos que ela traz mais malefícios do que benefícios.
Espero que isso tenha sido apenas uma encenação pra uma manchete de jornal e espero, também, que meus priminhos não pensem em querer fumar um baseado de uma hora pra outra, só porque viram esse vídeo.
Além do mais, Lady Gaga tem sido um exemplo de boa forma! |
UPDATE!:
A boa forma de Lady Gaga. Se quiser um corpo elegante como esse que ela tem ostentado por aí, a dica é: Dieta do Álcool. Imperdível essa, hein?
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Bem do Jeitinho Brasileiro
Recentemente eu ouvi alguém dizendo:
" Eu troquei as etiquetas das blusas que comprei e devolvi uma blusa pra loja aí troquei por uma mais cara"
A pessoa falou demonstrando um certo orgulho pela façanha, se achando a pessoa mais esperta do mundo.
Tenho certeza que situações como essa devem acontecer a torto e a direito; como também não devolver o troco a mais da padaria, tentar tirar vantagem da ignorância ou ingenuidade de alguém, votar em algum candidato por receber algo em troca... E por aí vai...
No meu penúltimo post eu falei sobre politica e como nós devemos levar mais a sério o voto.
Mas pelo visto não temos do que reclamar, os políticos são o retrato vivo de nós mesmos, das nossas atitudes.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Resident Evil: Retribuição
Alice, olhe pra cá! Estamos aqui! |
Adoramos filmes de ação e por isso lotamos salas de cinema. Não que apenas houvesse esse tipo de pessoa na sala em que assisti ao Resident Evil 5. Tenho certeza de que havia fãs também. Fãs que gostam de um bom filme de ação, imagino, porque, se fosse por conta da história, acho que ninguém estaria lá. Talvez ousássemos dizer que os filmes anteriores tivessem referências bem bacanas sobre o que há no jogo e tudo mais e talvez inclusive assustíssemos aos anteriores esperando nos lembrar daquilo que já jogamos. Mas não estou falando nenhum absurdo quando digo que isso não acontece, certo?
Fui positivo quanto ao Resident Evil: Afterlife e saí do cinema pensando em dizer que sim, foi um filme bom, mas fato é que, hojeia, preciso tomar coragem e dizer que isso é uma imensa mentira. A saga de Resident Evil nos cinemas é como uma fanfic filmada e dirigida por alguém que parece não entender o mínimo sobre o Resident Evil da Capcom. Ou isso ou ele apenas se sente no direito de ignorar tudo, resolvendo criar uma história a parte e colocar a alcunha de Resident Evil nisso.
Retribuição tem nomes e citações que nos remetem aos jogos de Resident Evil, mas seria melhor que tudo isso não tivesse sequer aparecido. Temos Leon Kennedy, Ada Wong, Barry Burton, Jill Valentine, Albert Wesker, mas no que isso é bom? Em nada. Temos ali personagens alheios à história do jogo, que apenas têm os nomes e as aparências de alguns personagens. Imagino que o diretor tenha imaginado que colocar tais personagens para matar centenas de zumbis com uma trilha sonora muito boa fosse ser um presente pra quem é fã do jogo. Eu achei ofensivo.
E eles já tinham feito isso em filmes anteriores, principalmente no quarto. Quer dizer, você há de concordar que colocar Claire e Chris Redfield num mesmo filme deveria ser a melhor coisa já feita no cinema! Contudo, eles transformaram isso em uma grande bullshit. Galera, o Chris é o protagonista mais sensacional dos jogos!, mas, no filme, ele é um imenso nada! Afinal, Alice toma todo esse papel badass para si!
Retribuição não tem história nenhuma. Posso dizer de antemão que o único objetivo de Alice, feita pela muito bela e, por que não dizer?, talentosa Milla Jovovich, é deixar a Umbrella Corporation enquanto obstáculos vão aparecendo em seu caminho. Só. E não há exagero quando digo que não há diálogos nesse filme, porque realmente não há. Durante toda a uma hora e meia de duração que ele tem, só vemos e ouvimos tiros e explosões enquanto os personagens, que devíamos amar, se matam para acabar com eles. Literalmente.
Temos um final sensacional, então, mas você se pergunta: afinal, por que assisti esse filme? Porque sou fã de Resident Evil, seria a resposta, no entanto, como fã, vejo que eu devia tê-lo ignorado. É decepcionante.
Temos ali lindas imagens filmadas, com cenas de ação maravilhosas e de tirar o fôlego (?), mass só. Se o que você procura é uma boa história, mantenha-se longe desse filme, porque você não vai encontrar nenhuma!
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros!
Mas não assista com as crianças. A menos, é claro, que queira que ela se traumatize com as imagens dos vampiros, que são horríveis nesse filme.
Com atraso de alguns dias, mas estamos aqui! |
A imagem que foi vendida de Abraham Lincoln, através de trailers, imagens de divulgação e até de sinopses, era que esse filme podia parecer um pouco sombrio. Colocar que Tim Burton faz parte da produção, ainda, é lembrar que uma legião de fãs de filmes sombrios correriam para o cinema em busca de algo que lembrasse as outras produções desse diretor. Mas não é bem assim - não que isso seja uma coisa ruim, longe disso.
Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros conta a história do presidente de mesmo nome, que defendia que não houvesse escravos nos Estados Unidos e que talvez por isso tivesse sido eleito. O filme é baseado num romance homônimo que é um mash-up da realidade - porque, até onde se sabe, Lincoln não foi caçador de vampiros. Quando sua mãe morre para as mãos de um, ele se sente no dever de vingá-la, o que o motiva a aprender a lutar contra essas criaturas e até a governar um país sob o pretexto de libertar os escravos, que têm sido a principal fonte de alimento para esses vampiros. Essa é uma sinopse tão simples quanto o é o filme.
Veja bem, é um filme simples, mas nem por isso ruim. Confesso que fui ao cinema esperando um épico cheio de batalhas, com músicas tocantes ao fundo e tudo mais. Há as batalhas, que são muito bem encenadas e criativas - apesar de mentirosas (rs). As lutas são como danças que você sente prazer em acompanhar. Não sei quem foi o responsável pelos clímax, mas são todos tão excelentes que empolgam. Rápidos, com focos distintos, modos de filmagens diferentes, basicamente fora de qualquer clichê já utilizado. Não que eu não tenha percebido alguns "traços" de Zack Snyder ali, uma vez que esse diretor também tem gosto voltado para ação com cenas que oscilam entre câmera rápida e lenta a todo instante. Como em Sucker Punch.
A história, que não é muito elaborada e nem muito original - mas que nem por isso ruim - é contada com pressa. Não é que eu tenha cronometrado, mas se tem a impressão de que não há cena ali que dure 2 ou 3 minutos. É como ler um livro de capítulos curtos, e talvez seja por isso que se tem a impressão de que o filme é bem rápido. Quando você percebe, bem, o filme já acabou.
Não há atuações majestosas ou dignas de atenção maior, porque os personagens não são tão elaborados assim. São simples, como é o roteiro. Traições, amizades e outras coisas são tratadas bem superficialmente, tanto que você não sente que há importância nessas relações, que muito provavelmente não são e nem nunca foram o foco da trama. Mas até aí vai de você dar a importância necessária ou não.
Há acontecimentos que acabam sendo mais importantes do que os próprios diálogos, que não ensinam nada que você já não tenha aprendido com outros filmes. A prova disso é que o final, por si só, é uma sacada genial, e não estou falando apenas da última cena, mas também de todas as outras que precedem esse desfecho. É uma sucessão de referências que chegam a dar arrepios para quem conhece o contexto de Abraham Lincoln.
É um filme bom. Excelente? Depende do que você procura. Não temos um vilão tão marcante assim para dizermos que as batalhas nos empolgam porque queremos vê-lo derrotado. São empolgantes porque são lindas e os efeitos especiais são muito bons! É um filme divertidíssimo pra se assistir com a família e comentar o que se vê enquanto sangue voa pela tela!
Mas não assista com as crianças. A menos, é claro, que queira que ela se traumatize com as imagens dos vampiros, que são horríveis nesse filme.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
A Exigência da Atitude
Esperar algo de alguém... Sempre é a mesma carta jogada na mesa.
Chega a ser engraçado de tão irônico que é. Alguém lhe cobra uma atitude simplesmente pelo fato de que não quer toma-la e joga a responsabilidade pra você.
Pura lógica...
Muitos fazem isso, talvez por orgulho mas o resultado é que ninguém toma atitude nenhuma.
Todos perdem.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
E Demi Lovato Nos Surpreende
Sim, pelo menos eu me surpreendi.
Acontece que, até outro dia, eu admirava e muito a Demi Lovato, não só por ela sempre sempre ser uma cantora carismática como também pela história que ela tem, em relação aos problemas que ela sofreu, coisas que você pode encontrar no Google. Até as músicas dela - algumas - eram bem legais, afinal, quem nunca chegou perto de chorar com Skyscraper? É, eu também não, mas a música é emocionante.
Mas então ficamos sabendo que ela entrou para o elenco de The X Factor - não que ela tenha sido a única, já que há quilos e quilos de notícias de cantoras "divas" que querem/vão entrar como juradas nesse tipo de programa, nomes que envolvem desde Britney Spears até Nicki Minaj. Isso tem alguma relação com o fato de que muito provavelmente Jennifer Lopez se tornou a mulher mais influente do mundo por justamente ter feito parte do American Idol? Jamais saberemos.
Fato é que esses programas de talento nem sempre são o que parecem. Vejam bem, quantos de vocês assistem American Idol por causa dos talentos que podem surgir ali? E quantos de vocês sabem de notícias de alguém que venceu um reality show como esse (sem mencionar Kelly Clarkson, ok?)?
Mas e se eu perguntar quantos de vocês conhecem algum vídeo polêmico sobre esses programas, lançado no youtube por algum anônimo? Todos nós conhecemos.
Esse da Demi Lovato discutindo com um calouro é só mais um, mas chamou a minha atenção pela frase que ela diz. Quer dizer, para uma menina que vende (vendia?) em La La Land que nunca mudaria por causa da fama, até que ela está se saindo uma excelente hipócrita ao dizer a um calouro que sonhos não são pra qualquer um. Quer dizer, quem é ela para dizer a alguém que, por mais que sonhemos, não somos todos os que temos as chances de ter um sonho realizado?
É nesse momento que percebo o quanto Demi Lovato mudou. É claro que parte da coragem que ela tomou de dizer o que disse ao rapaz, em frente a centenas de pessoas que logo mais se tornariam milhões de telespectadores, veio do fato de que ela também quer ter parte na polêmica do programa, mas ainda assim. Não sei se é porque ela é a mais nova do programa e, portanto, a menos "vivida", mas está aí uma cautela que ela devia ter tomado.
Não sei o que aconteceu antes de ela ter proclamado essa frase que se tornará clássica algum dia, sobre como sonhos não são pra qualquer um, mas mesmo que o calouro tivesse sido a mais grossa de todas as pessoas, não consigo pensar num motivo plausível para ela ter agido igual. Se se sentiu humilhada, por que não pediu que ele apenas deixasse o palco? Afirmar que sonhos não são pra qualquer um é algo que não afetou apenas o rapaz que recebeu a frase, mas tenho certeza de que afetou também milhares de outras pessoas, inclusive fãs dela, que agora devem estar desnorteados.
Você já foi mais inspiradora, Demi Lovato. E agora você é o quê?
P.S.: Não vou comentar o fato de a Britney Spears ter se doído com a menção do autotune, porque, cá entre nós, isso é uma piada por si só.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
O Povo Não Sabe Votar
Votou em alguém por receber algo em troca?
Votou naquele famosinho porque acha ele carismático?
Votou no Tiririca porque acha que pior não fica?
Infelizmente a (falta de) cultura brasileira é assim, já sabemos, ninguém leva politica a sério aqui.
Mas Por que? Porque deveríamos nos preocupar com uma coisa tão chata? Os reality shows, novelas e jogos de futebol são muito mais interessantes.
Uma vez numa aula da faculdade, o meu professor conversou com a gente sobre o voto, a matéria não tinha nada a ver com o assunto mas enfim, ele comentou sobre pontuação dos votos e eu achei sensacional, é uma coisa aplicável para nossa sociedade e necessária.
Funcionaria da seguinte maneira; dependendo do grau de instrução do cidadão o voto dele equivaleria a uma determinada quantidade de pontos, outra solução seria a habilitação eleitoral, eu ouvi isso recentemente e também achei genial; as pessoas não seriam mais obrigadas a votar e para exercer o voto teria que possuir uma habilitação para isso. Eu duvido muito que com um sistema assim ainda teríamos como candidatos subcelebridades e candidatos sem ficha limpa. Eles poderiam até se candidatar mas iriam parar com o tempo.
Elitista? Não é democrático?
Em primeiro lugar, sim pode parecer elitista mas não de um modo perigoso, perigoso é como as coisas estão agora; não parece justo uma pessoa estudar a vida inteira e conseguir uma posição na vida e ter seu voto computado com o mesmo valor de uma pessoa que nem terminou o ensino médio.
Aí você pensa " Ah mas cadê a democracia, a igualdade?"
Em segundo lugar, onde está a democracia em um país onde você tem o direito e ao mesmo tempo a obrigação de votar?
Em segundo lugar, onde está a democracia em um país onde você tem o direito e ao mesmo tempo a obrigação de votar?
Igualdade?
"Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade."
Aristóteles
Esse sistema levemente utópico é (infelizmente) só uma ideia. O que podemos e devemos fazer é saber muito bem em quem votamos ou melhor em quem não votar.
O voto é uma arma, use a seu favor e não contra você.
E Há Quem Defenda o Plágio!
Aceita um palito para apanhar seu kibe, senhor? |
Aconteceu que, nessa semana, uma página do facebook em especial foi a principal responsável por praticamente todo o barulho que foi feito na internet - coisa que muito provavelmente não atingiu e nem vai atingir o mundo real de ninguém, além dos envolvidos. Primeiro, ela explode com todas as suas imagens de diálogos ditos sarcásticos e suas milhares de curtidas e compartilhamentos, porque as pessoas, que odiariam receber uma resposta grosseira como a que a Gina fictícia da página concede em conversas também fictícias, riem disso como se fosse algo inteligente. Não vou julgar quem compartilha as imagens ou quem gosta disso, porque os conceitos de certo e errado sempre serão relativos de pessoa para pessoa.
Já não bastasse isso, o criador da página, piblicitário, 19 anos, nome Ricck Lopes, virou celebridade e já apareceu em uma pancada de programas de televisão que eu não assisti e que, portanto, não faço ideia do que ele disse neles. Essa informação, no caso, vai servir apenas de embasamento para o fato de que, de um momento pro outro, o rapaz ganhou fãs.
Ganhou fãs por ser dono de uma página famosa do facebook. Não acho que o fato de ele compartilhar fotos de si próprio fazendo carão e pedindo comentários sobre sua beleza tem alguma ver com isso, né?
Devia estar tudo lindo e belo quando, de repente, descobre-se que nenhuma das piadas que Gina diz em suas conversas fictícias foi criada por quem criou a página. Quando piadas são de domínio público e ditas a esmo, como assunto de uma conversa ou para fins de diversão alheia, isso não é um problema. Contamos piadas diariamente. O problema foi que, ao pegar a "história engraçada" de alguém para sustentar sua página, ele fez dinheiro com isso.
E, é claro, sem conceder nenhum crédito ao poeta da piada tão compartilhada. E, pelo que parece, isso foi feito milhares de outras vezes, segundo uma outra página.
Foi então que as opiniões sobre a página se dividiram. Afinal, o mundo é dos espertos e Ricck Lopes está mais do que certo em pegar piadas alheias para angariar uma verba com elas ou somos invejosos por achar isso errado?
Há quem defenda o plágio.
Claro que são os teenagers ~fanzaços~ do rapaz que o defendem com unhas e dentes e utilizando de diversas argumentações que compreendem apenas em dizer que nós, que não aceitamos esse tipo de plágio, somos recalcados e invejosos. Querer que um trabalho seja devidamente creditado, no caso, é inveja. Concordamos com isso?
Eu não concordo.
Isso só comprova que ainda há quem defenda atitudes tolas e por nenhum motivo aparente. A página da Gina Grosseira continuará ganhando compartilhamentos e as pessoas que tiveram suas obras intelectuais kibadas continuarão lesadas. O rapaz continua com sua fama construída nas costas dos outros e mais de um milhão de pessoas continuarão achando isso e o rapaz lindos.
É tudo tão errado que chega a ser hilário. E o pior, ainda há quem diga que "o mundo é dos espertos" e que ele está certo.
Pois então não deixe que alguém seja o esperto sobre você, meu jovem, senão sentirá na própria pele o que é a Ira do Plágio, coisa que muita gente por aí tem sentido por conta dessa Gina Indelicada.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Amamos Ser Ignorantes!
Não há dúvidas de que as pessoas são ignorantes e que até sentem um certo prazer nisso. Ou vai me dizer que o que se sente ao virar o rosto para quem precisa de ajuda não é uma tremenda falta de empatia?
Das duas, uma: ou o ser humano em geral é um ser que só se importa com algo quando quer ou estamos falando apenas de brasileiros.
Exemplos de exemplos errados de relações entre iguais dessa mesma espécie são inúmeros! Vejam só, vivemos em diversos lugares que compartilhamos com várias outras pessoas e ainda assim aprendemos e ensinamos que devemos tratar o outro como nada de mais. Como um lixo. Claro que essa comparação parece exagerada, mas não é, já que até o lixo devia ter tratamento especial em um mundo habitado por seres com consciência.
Aliás, o lixo é um exemplo do que quero ilustrar, e outro dia mesmo eu me espantei com algo que vi. Quer dizer, como não se espantar com uma pessoa que se dá ao trabalho de apanhar um papel de boca de urna de vereador na porta de uma faculdade para simplesmente amassá-lo e jogá-lo ao chão alguns metros à frente? Cheguei a inúmeras conclusões a respeito dessa única cena, mas é inevitável que algumas delas sejam mais notáveis que outras. É preciso ser muito despreocupado com a vida para ignorar o fato de que aquele espaço que você está usando é seu e que sujá-lo é um ato porco. Além do mais, se não vai fazer nada de importante com o papel, por que pegá-lo, então?
O texto talvez tenha chegado num nível onde parece que estou falando de sustentabilidade, mas queria corrigir isso aqui. Não sei se isso funciona em todas as cidades do Brasil, mas, em São Paulo, algo muito curioso acontece nos ônibus, que é a total ignorância por aqueles que estão ao seu lado. É claro que todos nós queremos entrar num ônibus e ter um banco para se sentar e manter-se acomodado, mas ignorar que há pessoas em pé segurando bagagens pesadas ou então que pode haver quem esteja em pior situação que a sua e que precise mais do banco do que você - não estou falando de mim e vocês bem devem saber do que estou falando - me parece horrível.
É como se o ser humano estivesse acostumado com o fato de que ninguém é importante para ele além dele mesmo. É um costume que é bem refletido quando preferimos dormir encostados na janela de um ônibus, sentados, enquanto vemos um idoso passar pela maior provação de resistência da vida , agarrado a um poste a fim de evitar que caia na curva seguinte.
Não há dúvidas de que as pessoas são ignorantes e que até sentem um certo prazer nisso. Ou vai me dizer que o que se sente ao virar o rosto para quem precisa de ajuda não é uma tremenda falta de empatia?
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
O Stalker
Todo mundo que é usuário de rede sociais faz o famoso "stalk", sim você faz ou pelo menos já fez, normal, tudo bem.
O ser humano é curioso por natureza, nada mais comum do que querer saciar a sua curiosidade...Entretanto, há um limite entre a curiosidade e a obsessão.
Cada vez mais as redes sociais pedem dados nada básicos sobre o usuário, é interessante compartilhar informações e ver que há pessoas com interesses em comum e que frequentam os mesmos lugares; ao mesmo tempo é arriscado expor tantas informações sobre você.
Será que é necessário colocar o endereço da academia que você frequenta? a sua instituição de ensino? ou até mesmo o local detalhado onde você trabalha?
Há tantos malucos por aí... Não vamos facilitar a vida deles né.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Rock of Ages (Crítica)
~Divirta-se!
Antes de começar a crítica, vou ressaltar aqui alguns pontos que li em outras críticas de outros blogs sobre o mesmo filme. Por exemplo, houve quem dissesse que Rock of Ages nada mais é do que um filme pop e sem embasamento nenhum. Um filme regular. Houve, também, quem dissesse que é um filme recheado de rock farofa, divertido e apenas isso. Ainda houve quem dissesse que é um filme muito mais do que divertido e que vai fazer muita gente das antigas sentir nostalgia com o que assistir.
Eu tenho plena consciência de que musicais ainda são um tabu, por mais que a premissa de uma obra desse tipo nunca tenha sido atingir a expectativa de um grupo de "cinéfilos" que simplesmente não sabem compreender que musicais são apenas musicais e que o modo como são escritos é completamente diferente de um épico como Os Vingadores, por exemplo. É o tipo de filme que exige que você vá ao cinema de mente aberta e pronto para se divertir durante uma ou duas horas e apenas isso.
Isso quer dizer que Rock of Ages não tem história nenhuma e que é tão superficial assim que não soma em nada na nossa vida? Não. Quer dizer, é claro que vai somar alguma coisa na sua vida, mas depende do que você procura.
Rock of Ages tem como diretor Adam Shankman que já fez um excelente trabalho com Hairspray anteriormente. É notável que ele sabe trabalhar com musicais para o cinema e que muito provavelmente se empolga com esse tipo de projeto - antes de mais nada, é preciso se divertir com um trabalho para que o público se divirta também, não é mesmo? E é isso o que vemos lá.
Temos a história de Sherrie (Julianne Hough) que vai à Los Angeles em busca de fama e sucesso como cantora, mas o filme logo no começo já mostra que esse não é um sonho exclusivo dela e que ela é só mais uma em um imenso mar de gente que quer fazer sucesso com sua voz e música. Ela vai acidentalmente trabalhar num bar junto com Drew (Diego Boneta - sim, o rapaz do Rebeldes mexicano) que tem sonho de ser um roqueiro famoso, mas ainda está em busca da música perfeita. Com estes, já temos o romance garantido do filme, que é bom por si só, mas não o único caminho em que a história segue.
Além destes, somos apresentados aos Dennis (Alec Baldwin) e Lonny (Russell Brand), donos de um bar que lançou muitas outras bandas de rock de sucesso, onde Sherrie e Drew trabalham. Os dois sozinhos já são bem engraçados e protagonizam cenas surpreendentemente hilárias durante o longa. Aliás, aqui eu gostaria de fazer um elogio ao Brand por sua atuação, porque, até então, o que eu conhecia dele foi apresentado no Video Music Awards, e minha impressão não era lá das melhores. Você ganhou meu respeito com esse filme, rapaz!
E então podemos falar de Tom Cruise e seu Stacee Jaxx, roqueiro que está prestes a deixar uma banda de sucesso para lançar-se em carreira solo, que não só tem parte importante na comédia do filme com suas atuações e interações com seu macaco, o Heyman, como também tem sua parte de drama que é muito bem trabalhada com a ajuda de Constance (Malin Akerman), que começa como uma jornalista que admira muito o trabalho do Jaxx, mas que, mais do que isso, acaba dizendo verdades que finalmente fazem ele repensar sua vida. O casal tem uma sincronia incrível.
E é claro que eu não poderia deixar de mencionar Catherine Zeta-Jones e sua Patricia, revolucionária que defende que o bar cenário do filme seja fechado e que o Rock 'n Roll deixe de existir, acusando Stacee Jaxx por ser o principal culpado do mal comportamento do mundo, influenciando a todos com sua música, que faz aqui outro excelente trabalho num musical. E é claro, também, que ela já está familiarizada com a coisa, tanto que percebemos que ela se diverte com tudo aquilo.
Em suma, é um musical tão bem feito que causa arrepios. Música do Rock dos anos 80 são trabalhadas de maneira tão surpreendentemente agradáveis que não tem como não mergulhar no filme e esquecer do mundo por um tempo. Quer dizer, há como ignorar tudo isso se você entra na sala de cinema já com o pensamento construído de que aquele filme vai ser uma droga, por ser um musical. Temos um final previsível? Temos sim, mas não um desagradável. É o desfecho que uma história simples e recheada de bons momentos merece, um final épico que ainda consegue causar arrepios, por mais que sejam os últimos minutos do filme.
Quanto aos vocais... Bem, é tudo tão bem feito que chego a pensar que ele não poderia ter sido feitos de outro jeito. Se melhorasse talvez estragasse.
É um filme para se divertir à beça com aquela pessoa que você ama, para curtir uma boa história de amor, ou apenas para zoar com os amigos no cinema e ouvir uma série de músicas há muito famosas e suas versões sensacionais. De dez estrelas, eu daria nove. Por quê?
Ora, bem que poderia ter mais uma hora de duração!
Antes de começar a crítica, vou ressaltar aqui alguns pontos que li em outras críticas de outros blogs sobre o mesmo filme. Por exemplo, houve quem dissesse que Rock of Ages nada mais é do que um filme pop e sem embasamento nenhum. Um filme regular. Houve, também, quem dissesse que é um filme recheado de rock farofa, divertido e apenas isso. Ainda houve quem dissesse que é um filme muito mais do que divertido e que vai fazer muita gente das antigas sentir nostalgia com o que assistir.
Eu tenho plena consciência de que musicais ainda são um tabu, por mais que a premissa de uma obra desse tipo nunca tenha sido atingir a expectativa de um grupo de "cinéfilos" que simplesmente não sabem compreender que musicais são apenas musicais e que o modo como são escritos é completamente diferente de um épico como Os Vingadores, por exemplo. É o tipo de filme que exige que você vá ao cinema de mente aberta e pronto para se divertir durante uma ou duas horas e apenas isso.
Isso quer dizer que Rock of Ages não tem história nenhuma e que é tão superficial assim que não soma em nada na nossa vida? Não. Quer dizer, é claro que vai somar alguma coisa na sua vida, mas depende do que você procura.
Rock of Ages tem como diretor Adam Shankman que já fez um excelente trabalho com Hairspray anteriormente. É notável que ele sabe trabalhar com musicais para o cinema e que muito provavelmente se empolga com esse tipo de projeto - antes de mais nada, é preciso se divertir com um trabalho para que o público se divirta também, não é mesmo? E é isso o que vemos lá.
Temos a história de Sherrie (Julianne Hough) que vai à Los Angeles em busca de fama e sucesso como cantora, mas o filme logo no começo já mostra que esse não é um sonho exclusivo dela e que ela é só mais uma em um imenso mar de gente que quer fazer sucesso com sua voz e música. Ela vai acidentalmente trabalhar num bar junto com Drew (Diego Boneta - sim, o rapaz do Rebeldes mexicano) que tem sonho de ser um roqueiro famoso, mas ainda está em busca da música perfeita. Com estes, já temos o romance garantido do filme, que é bom por si só, mas não o único caminho em que a história segue.
Além destes, somos apresentados aos Dennis (Alec Baldwin) e Lonny (Russell Brand), donos de um bar que lançou muitas outras bandas de rock de sucesso, onde Sherrie e Drew trabalham. Os dois sozinhos já são bem engraçados e protagonizam cenas surpreendentemente hilárias durante o longa. Aliás, aqui eu gostaria de fazer um elogio ao Brand por sua atuação, porque, até então, o que eu conhecia dele foi apresentado no Video Music Awards, e minha impressão não era lá das melhores. Você ganhou meu respeito com esse filme, rapaz!
E então podemos falar de Tom Cruise e seu Stacee Jaxx, roqueiro que está prestes a deixar uma banda de sucesso para lançar-se em carreira solo, que não só tem parte importante na comédia do filme com suas atuações e interações com seu macaco, o Heyman, como também tem sua parte de drama que é muito bem trabalhada com a ajuda de Constance (Malin Akerman), que começa como uma jornalista que admira muito o trabalho do Jaxx, mas que, mais do que isso, acaba dizendo verdades que finalmente fazem ele repensar sua vida. O casal tem uma sincronia incrível.
E é claro que eu não poderia deixar de mencionar Catherine Zeta-Jones e sua Patricia, revolucionária que defende que o bar cenário do filme seja fechado e que o Rock 'n Roll deixe de existir, acusando Stacee Jaxx por ser o principal culpado do mal comportamento do mundo, influenciando a todos com sua música, que faz aqui outro excelente trabalho num musical. E é claro, também, que ela já está familiarizada com a coisa, tanto que percebemos que ela se diverte com tudo aquilo.
Em suma, é um musical tão bem feito que causa arrepios. Música do Rock dos anos 80 são trabalhadas de maneira tão surpreendentemente agradáveis que não tem como não mergulhar no filme e esquecer do mundo por um tempo. Quer dizer, há como ignorar tudo isso se você entra na sala de cinema já com o pensamento construído de que aquele filme vai ser uma droga, por ser um musical. Temos um final previsível? Temos sim, mas não um desagradável. É o desfecho que uma história simples e recheada de bons momentos merece, um final épico que ainda consegue causar arrepios, por mais que sejam os últimos minutos do filme.
Quanto aos vocais... Bem, é tudo tão bem feito que chego a pensar que ele não poderia ter sido feitos de outro jeito. Se melhorasse talvez estragasse.
É um filme para se divertir à beça com aquela pessoa que você ama, para curtir uma boa história de amor, ou apenas para zoar com os amigos no cinema e ouvir uma série de músicas há muito famosas e suas versões sensacionais. De dez estrelas, eu daria nove. Por quê?
Ora, bem que poderia ter mais uma hora de duração!
domingo, 26 de agosto de 2012
Sangue Quente ou Morno quase esfriando?
No momento em que soube do lançamento desse livro, eu tive duas reações. A primeira foi de surpresa; algo "novo" envolvendo zumbis, sempre fui apaixonada por histórias de zumbis,
A segunda foi de incredulidade quando tive total conhecimento do tema abordado nesse livro. Um garoto/zumbi que se apaixona por uma humana e quer protege-la... Acho que já vimos isso antes não é?
Ah! Mas era um vampiro, e a mocinha da historia era mais dependente.
Certo. Se a gente ignorar por um momento a parte clichê romeu e julieta/monstro e humana da história, dá para considerar outros pontos... Ruins.
- Zumbis falam - Isso me lembra muito filmes de zumbis bem Trash, aqueles que passavam no "Cinema em Casa" do SBT mesmo.
- Eles seguem regras de um grupo mais velhos de zumbis, chamados de "Ossudos".
- O protagonista R se maquia para fingir ser um humano.
- O auge foi o beijo entre os protagonistas da historia que causa um grande impacto no mundo e faz com que os zumbis queiram se converter em humanos novamente.
Sangue Quente foi tão inacreditavelmente ruim que chegou a doer!
Mas serviu pelo menos para novos autores adquirirem mais confiança em seus textos, pois se o autor de Sangue Quente conseguiu publica-lo, não há mais nada a temer.
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